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quarta-feira, 15 de abril de 2009

SE EU FOSSE VOCÊ NÃO LIA ISTO!!!


As estrelinhas de Ananias e Safira

Aconteceu em uma das igrejas que pastoreei. A tesouraria da Igreja colocava em um mural, mês a mês, a relação dos dizimistas em ordem alfabética. Para não se devassar a particularidade econômica de ninguém, mesmo por uma questão de segurança, era impressa apenas uma estrelinha, um asterisco, cada mês, na linha do nome de cada membro que entregava seu dízimo.
Cerca de 46% dos nomes terminavam o ano com 12 estrelinhas. Era freqüente ver membros da igreja verificando no quadro se as suas estrelinhas tinham sido colocadas. Faziam questão! Certa vez, por acaso, descobri que havia alguns irmãos que estavam simplesmente... comprando estrelinhas. Estrelinhas baratas! Estrelinhas de Ananias e Safira. Irmãos cujo dízimo seria oitenta, noventa reais, entregavam dez reais e declaravam no envelope que era dízimo. Com isso, ganhavam suas estrelinhas e podiam exercer cargos de liderança na Igreja. Espertos, não é? Ananias e Safira pensaram que eram espertos. Muito espertos! Pedro, porém, disse ao casal que eles não estavam enganando a igreja, mas mentindo ao Espírito Santo. Pagaram com as próprias vidas pela sua “esperteza”. Não deu certo! Quantos ananias e quantas safiras hoje querem ser espertos e acabam perdendo a sua vida espiritual, a sua alegria, a oportunidade de abençoarem e serem abençoados.

Dízimo é dez por cento de toda a renda: salário, pensão, lucros, inclusive lucros imobiliários, rendimentos de aplicações financeiras, de aluguéis, de participações em sociedades, de retiradas mensais, de diárias, fretes, carretos, doações recebidas, participação em inventários, heranças, cachês, de toda a renda ou lucro, enfim. Certa vez, um fazendeiro que possuía milhares de reses em suas fazendas, quando eu tentava doutriná-lo sobre mordomia, respondeu-me que não podia entregar dez por cento como dízimo porque não tinha como saber quantos bezerros nasciam em seus pastos cada mês. Ele dava à Igreja um valor simbólico, que para ele era dízimo. Respondi: “Muito simples; de cada dez bezerrinhos que nascerem, o irmão marca um e diz: Este é o dízimo do Senhor. Ou então, quando o irmão for fazer sua declaração de renda, veja qual foi o lucro das suas fazendas e entregue o seu dízimo. Dízimo não é uma questão de matemática, mas de espiritualidade”. Este irmão fez sociedade com outro fazendeiro pensando em aumentar seus lucros. O sócio roubou tudo o que ele tinha e ele acabou a vida como indigente, cheio de dívidas, sem ter nem onde morar. Ananias e Safira pensavam que estavam sendo espertos. Fizeram sociedade com Satanás – Não é ele o pai da mentira? Não deu certo. Nunca deu certo mentir ao Espírito Santo. O dízimo não pode ser entregue como barganha com Deus, nem por inveja, como parece ter sido o caso de Ananias e Safira, nem por vaidade ou exibicionismo, nem por medo de que “algo pode acontecer, sei lá”, pura superstição, nem por interesse para poder ocupar cargos na igreja. O dízimo, para ser bênção na vida do crente, tem que ser oferecido por amor, só por amor, com alegria, a alegria interior de quem se doa a si mesmo ao seu Senhor através dos seus bens. Nunca por avareza (pensando no lucro financeiro), nem por constrangimento porque, diz Paulo, Deus ama ao que dá com alegria. A alegria de ver que por causa dos seus dízimos, o evangelho pode ser pregado, os pecadores são salvos, os famintos são saciados, os enfermos são assistidos, os aflitos são consolados. A alegria de repousar a segurança de sua alma nos valores do Reino de Deus e não nas coisas da terra. A alegria da esperança de um dia poder ouvir da boca do seu Salvador: “Bem está, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do teu Senhor”. A bênção da fidelidade é a própria fidelidade, assim como o maior prêmio da honradez é a própria honra, como vemos no exemplo de Barnabé, ao contrário do lamentável caso de Ananias e Safira com as suas estrelinhas de mentira.

João Falcão Sobrinho

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